Cidades brasileiras adotam taxas para preservação ambiental de turistas

A cobrança de taxas de visitação tem se tornado prática comum em cidades brasileiras com o objetivo de financiar a preservação ambiental. Confira os valores e locais onde a medida está em vigor:

**Chapada dos Veadeiros (GO)**
Desde abril de 2024, Alto Paraíso de Goiás exige a Taxa de Conservação Ambiental (TCA). Moradores pagam R$ 4, estudantes e beneficiários de meia-entrada desembolsam R$ 22,50, e os demais visitantes, R$ 45.

**Morro de São Paulo (BA)**
A Tarifa de Preservação e Uso do Patrimônio do Arquipélago Municipal (TUPA) custa R$ 30 por visitante, válida por 30 dias. Crianças até 5 anos e idosos acima de 60 são isentos.

**Fernando de Noronha (PE)**
A ilha cobra R$ 101,33 por dia, com valor progressivo para estadias mais longas. Permanências não agendadas são cobradas em dobro. Isenções se aplicam a moradores, parentes e trabalhadores em serviço.

**Jericoacoara (CE)**
O acesso custa R$ 41,50 para 10 dias, com diárias adicionais de R$ 4,50. Um projeto de cobrança de R$ 50 por dia no Parque Nacional foi suspenso pela Justiça Federal.

**Abrolhos (BA)**
Os preços variam: estrangeiros pagam R$ 104, turistas do Mercosul, R$ 78, brasileiros, R$ 52, e moradores da Costa das Baleias, R$ 10.

**Santo Amaro (MA)**
O acesso ao Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses é tarifado em R$ 10 por visitante, válido por 3 dias.

**Pipa (RN)**
A visita ao Chapadão de Pipa custa R$ 10 por veículo.

**Ubatuba (SP)**
Desde 2023, a Taxa de Proteção Ambiental é aplicada com valores entre R$ 3,69 para motos e R$ 97,14 para ônibus.

**Bombinhas (SC)**
Cobranças sazonais de novembro a abril variam de R$ 4,50 para motocicletas a R$ 191,50 para ônibus. A medida busca mitigar os impactos ambientais do turismo de alta temporada.