Ações da Apple caem após pressão de tarifas e restrições comerciais

As ações da Apple recuaram mais de 2,5% nesta quarta-feira, reduzindo o valor de mercado da empresa para abaixo de US$ 3 trilhões. A queda ocorre em meio a pressões tarifárias e restrições comerciais que afetam a gigante de tecnologia. Recentemente, as ações haviam subido após o anúncio de uma pausa de 90 dias no plano de tarifas recíprocas dos Estados Unidos, exceto para uma tarifa de 145% sobre importações da China. Cerca de 90% dos iPhones da Apple são fabricados no país asiático.

Apesar do alívio inicial, que levou o valor da Apple brevemente acima dos US$ 3 trilhões, a volatilidade voltou ao mercado com a divulgação de novas restrições comerciais. Na terça-feira, a Nvidia revelou que o governo americano efetivamente baniu a exportação de seus chips H20 para a China, aumentando as tensões no setor de tecnologia.

A decisão gerou preocupações entre investidores sobre a possibilidade de a Apple enfrentar dificuldades para evitar impactos negativos no conflito comercial entre os EUA e a China. Outras grandes empresas de tecnologia, como Meta, Microsoft e Nvidia, também registraram quedas significativas no mercado nesta quarta-feira, contribuindo para a queda de cerca de 1,5% no índice Nasdaq. Analistas apontam que as disputas comerciais e restrições podem continuar influenciando o desempenho das ações no setor de tecnologia.